Ter uma granja produtiva e extraindo o melhor de seus animais é o objetivo de todo produtor. Na suinocultura, o ambiente adequado nos alojamentos assegura que o animal produzirá melhor, em um menor espaço de tempo, dentro das normas éticas e humanitárias. Ou seja, um suíno que está bem produz da forma adequada.
Segundo informações da Embrapa Suínos e Aves, as perdas relacionadas ao bem-estar animal chegam a 0,15% do produto final desembarcado nos frigoríficos. Esse percentual representa um total de R$30 milhões anualmente para o mercado de suínos.
Esses números reforçam a importância de que as instalações na suinocultura considerem a Ambiência Animal – Térmica, Aérea e Acústica. Para isso, devem contemplar as variações climáticas (umidade, temperatura, velocidade do vento, incidência solar etc.), além da qualidade do ar dentro dos abrigos (nível de poeiras, amônia e outros gases) e a qualidade acústica dos galpões (poluição sonora).
Controle Térmico
Dentre estes, um dos itens que compromete diretamente o desenvolvimento e a segurança dos animais é o controle térmico. Quando não se cria um ambiente confortável para os filhotes eles irão procurar abrigo junto à matriz, o que pode aumentar o número de esmagamentos, que é uma das principais causas de morte na maternidade.
Os escamoteadores servem para evitar este tipo de situação, eles mantêm os filhotes aquecidos através de uma fonte de calor. Prevenindo assim os esmagamentos e auxiliando no desenvolvimento de peso. O aquecimento é reduzido gradualmente até o momento do desmame, chegando a 26°C na terceira semana (período que varia entre 22 e 24 dias).
Visar a aplicação das boas práticas em bem-estar animal são fundamentais para que os melhores resultados sejam alcançados na granja. Associar tecnologia com ética e responsabilidade ambiental é a receita de sucesso para a agroindústria de proteína animal.