Tornar a produção de suínos cada dia mais rentável é o principal objetivo das novas tecnologias e inovações do segmento. Ao mesmo tempo que se fala da Suinocultura 4.0, também já se especula o que se esperar da 5.0. Em comum, todas essas mudanças anseiam granjas cada vez mais produtivas e independentes.

 

Suinocultura 4.0

Nos dias de hoje, já existem diversas instalações com sensores que controlam a quantidade do alimento ofertado aos animais, acompanham o ganho de peso e monitoram a mortalidade. Quando se fala em Suinocultura 4.0 se refere principalmente a utilização da internet e a gestão dos dados.

O produtor poderá acompanhar em tempo real sua granja pelo seu celular ou computador. Para isso, será necessário:

  • Coletar o máximo possível de informações e integrar uma base de dados;
  • Analisar e interpretar essas bases de dados para elaborar as respostas para cada situação que pode acontecer;
  • Orientar máquinas, sistemas e funcionários a tomarem decisões com base no que foi coletado e analisado.
 
Perspectivas da 5.0

Mesmo que a Suinocultura 4.0 ainda não seja uma realidade para todos, já se articula a 5.0. Um passo a mais na tecnologia que está ligado principalmente a Inteligência Artificial. Ou seja, as próprias tecnologias vão reagir aos problemas e tomar as melhores decisões.

Estas tecnologias que causarão mais mudanças no modo de se fazer pecuária:

  • Internet das Coisas (IoT): tem como objetivo conectar os itens usados do dia a dia à rede mundial de computadores;
  • 5G: rede de internet móvel com maior alcance e velocidade;
  • Blockchain: sistema que permite rastrear o envio e recebimento de alguns tipos de informação pela internet;
  • Realidade Aumentada: é a integração de elementos ou informações virtuais com elementos do mundo real através de uma câmera;
  • Inteligência Artificial (IA): são as máquinas que realizam tarefas como aprender e raciocinar, assim como a mente humana.

Talvez em 20 anos teremos robôs autônomos identificando o momento correto de lavar uma baia num chiqueirão, executando um corte numa linha de abate ou identificando o nível de estresse dos animais e adotando medidas para melhorar o ambiente.

Essas tecnologias irão reduzir o retrabalho, reprocessamento e os custos, e aumentarão a competitividade, eficiência e o desenvolvimento dos animais. Contudo, para que isso seja possível existe um fator crucial: banda de internet adequada. Para isso, o Brasil está organizando a estrutura de comunicação para suportar esta demanda e beneficiar o maior número de produtores ligados à produção de suínos.